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Artigo - Stalin, o homem de aço e o coração de menino - Manoel Messias Pereira





Stalin, o homem de aço e o coração de menino

A data de 30 de junho, me faz recordar as lições da história em que existe o apontamento da invasão da ex- União das republicas Socialistas Soviéticas a URSS, pelas forças Militares alemãs numa operação chamada Barbarossa. E nisto na minha opinião houve a quebra de um acordo assinado em 1939 entre a Alemanha e a URSS.
O acordo assinado em 23 de agosto de 1939, foi chamado de Pacto Molotov-Ribbentrop, mas também ficou conhecido como o Pacto de não agressão Germano-Soviético e oficialmente o Tratado de não agressão entre a Alemanha e União das Republicas Socialistas Soviéticas, assinado lá em Moscou. E a assinatura teve o ministro de negócio estrangeiro Joachin Von Ribbentrop e Vialcheslov Molotov. E a partir deste Pacto seuiu-se o Acordo Comercial Germano-Soviético que foi assinado em fevereiro de 1940.

Portanto a Operação Barbarossa foi uma traição alemã. E pelo que vemos escritos Hitler já tinha essa ideia  desde 1933 e o plano foi traçado em 22 de junho de 1941 e concluído em 30 de junho de 1941. Portanto o Tratado de não agressão não garantiu a Stalin salvar a URSS do expansionismo de Hitler, que atacou o país.

E passou bastante tempo que o dirigente reagisse e enfrentasse a invasão. E vale recordar nos apontamentos históricos que Stalin fez um pronunciamento chamado "Terra arrasada" conclamando ao povo destruir tudo  que pudesse ser aproveitado pelo inimigo.

A chamada Grande Guerra Pátria libertou o país, a um custo de mais de 20 milhões de vidas, terminou por levar os soviéticos até a porta de Berlim.

E foi essa extraordinária vitória militar redefiniu a politica mundial do pós guerra. Na Conferência de Yalta em fevereiro de 1945 o presidente estado unidense Franklin Delano Roosevelt e Wiston Churchill  estivera de acordo  em que a URSS estendesse sua área de influencia sobre toda a Europa Oriental.

Porém Josif Vissarionovich Djugshivili faleceu em 5 de março de 1953 em Moscou e seu sucessor Nikita Kruschev, iniciou um processo de desestalinização.

Porém hoje temos o professor Graver Furr da Universidade de Montclair no Estado da Nova Jersey-EUA e autor do livro Antistalinskaia Podlost (A infâmia antistalinistas) lançado em Moscou. Esse professor é um Phd em Literatura comparada medieval pela Universidade de Princeton e desde 1970 ensina na Universidade de Montclair. É responsável pelo curso de História do Vietnã e Literatura de protesto. Pesquisa o Movimento comunista Internacional o marxismo e a história da Rússia. E afirma que as acusações de Nikita Kruschev são falsas.

E ainda afirma que o nome de Josef Stalin foi  alvo do anticomunismo ideológico acadêmico. E disse que Leon Trotsky atacava Stalin para justificar a sua incapacidade de ganhar as massas. E há informações que a questão era uma divergência estratégica militar e politica entre ambos.

E voltando os olhos para Stalin foi um menino extremamente pobre filho de um sapateiro e de uma mãe lavadeira que em 1894 entrou para o Seminário de Tíflis, para uma vida religiosa, mas que acabou sendo expulsos, dai cinco anos e com isto passou a exercer a sua vida revolucionária. sendo um garoto excluído, passou por muitas prisões. E em 1917 sua vida estava na clandestinidade quando adota o pseudônimo o homem de aço, ou Stalin.

E sua morte é um enigma há quem diga que não morreu em março de 1953, pois bem o historiador George Kessel, muito ante de Nikita disse ter tomado conhecimento que Stalin morreu no meio da noite e na mais absoluta solidão e morrido no kremilin em 28 de fevereiro de 1953. Há porem uma revista que traz todos os comunicados oficial sobre Stalin sobre as noites de 1 e 2  de março que relata sua hemorragia cerebral. Há outras história que ninguém viu Stalin e que ninguém aproximava de seu quarto, são muitas versões. Há quem diga de seus crimes, há quem afirme de sua coragem, há quem diga que foi muito bom, eu creio que foi um homem de seu tempo com defeitos e que o momento exigia isto ou aquilo. Muitas versões para um único homem. O homem de aço e o coração de menino.

Manoel Messias Pereira

professor, cronista



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