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Artigo - Povos Indígenas, memória e respeito - Manoel Messias Pereira

 





Povos Indígenas, memória e respeito


Eu ao longo do tempo, passei a organizar, o meu olhar sobre a realidade do meu Brasil. E observei que sou descendente dos povos africanos, que foram trazidos para cá, pelos invasores europeus e para trabalhar. Vieram os meus ancestrais como peças, galinhas, semoventes, para trabalhar e dar o suor de seus rostos num país que iniciava o sistema capitalista com o processo escravocrata, num contexto marginal em que havia atrocidades, violências impregnadas, por seres humanos de herança cultural europeia. E nesta terra, que os nativos sempre foram povos indígenas, cuja a data do dia 19 de abril é para lembrar disto, é para celebrar isto e para denunciar o que entendemos ser trágico, ser errado, mas essa denuncia não pode ser vazia, e sim concreta e com determinações de militâncias políticas.

Na rede social, vi ontem dia 18 de abril de 2022, uma gravação de uma mulher indígena que reclamava dos garimpeiros, que invadiam suas terras usavam de hostilidades com aqueles moradores das comunidades indígenas, pedia ajuda, pois temia por sua vida e d seus iguais. Porém de longe observei como está dramática a vida no Brasil, principalmente para os povos indígenas. E lógico devido ao grupo que saíram das facções política do desrespeito as massas de seres humanos brasileiros.

Porém na minha lembrança está presente sempre as declarações dos artigos I e II da Declaração Universal pelos Povos Indígenas. Pois as nações indígenas do mundo guardam, com fidelidade, nas suas tradições seculares, os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da dignidade humana.

E em nome desses valores, reclamam respeito a sua identidade como Povos. Quase totalmente dizimados, os sobreviventes do holocausto querem continuar a viver.

Certamente é difícil para os Povos Indígenas do Mundo acreditar na sinceridade da proclamação de direito das culturas que os oprimiram e os vitimaram.

O que a minoria hoje tlvez culpa desta Civilização de algozes é que, no meio deles, sempre houve quem protestasse contra a covardia e o genocídio. Ontem e hoje. Mas isso não absolve essa Civilização. Continua sendo uma civilização de algozes. Apenas salva-lhe da apóstrofe de justa cólera que condenou Sodoma.

Hoje observamos que os indígenas brasileiros são estudados em obras que realça o choque que representou o encontro e o desencontro da chegada dos povos europeus ao longo de sua história. e entre grandes estudiosos recordo Sérgio Buarque de Hollanda na chamada visão do Paraíso que ressalta a visão do respeito do historiador que consiste o afugentar do presente os demônios da história. Verbo afugentar que pode ser entendendo como colocar ao ingresso no terreno dos povos sem história. Ou seja o respeito antropológico aos nativos.

É preciso sim respeitar a memória e o presente deste povos, que estão por aqui, construindo um país junto com todos os brasileiros. Povos Indígenas que merece respeito e um processo de realce aos seus aspecto culturais e de vida, para o bem da preservação do meio ambiente e Brasil.


Manoel Messias Pereira

professor de história, poeta

São José do Rio Preto -SP. Brasil



Comentários

  1. I will visit. Thank you for your visit. Makes me happy
    Obrigado pela sua visita. Me faz feliz

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