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Crônica - A Arte da Criação no pensar Marxista - Manoel Messias Pereira

 




A arte da Criação no pensar Marxista

Ninguém nasce sabendo tudo, a gente aprende, algumas coisas lendo, observando construindo uma praxidade. e quando pensamos na referencia da arte no Marxismo passamos a compreender no ato criador do ser humano. E tudo isto é focando e lendo os textos do livro de Roger Garaudy.

Mas o ponto de partida tambem é o ponto de chegada, ou seja é preciso fazer de cada ser humano , um ser humano ou seja um criador um poeta.

E assim podemos entender a criação artistica no desenvolvimento do ato humano do trabalhador na contínua criação do ser humano pelos seres humanos.

E neste contexto passamos das nossas utopias a nossas ciências, buscando o socialismo que nunca destroi o sonho e sim apenas traz a serviço da obra artística os fundamentos cientificos e as tecnicas eficaz paraa sua realização.

E assim vamos ver Lenin dizer que é preciso sonhar e sabia que o mito é a vida em ato. E nesta perspectiva humanista, o mito se situa ao nível do ato criador do ser humano. O mito é a linguagem da transcedencia e não pode ser pensada em termo de exterioridade ou de presença: nem transcedente de um Deus, nem transcedencia de baixo de uma natureza dada e acabada. E esse mito não é participação e sim criação.

Em Marx o mito é um momento do trabalho, é o contínuo do homem pelo homem, sob a forma poética, profética, militante, mas sempre em prospectiva.

A palavra mito já foi muito usado em diversas perspectiva muito diferente do que pensamos em Marx, ou seja essa diferença ocorre por exemplo em Freud ou até em Berkely, Hitler, ou outros o que temos que trabalhar é a criação. Ou seja a verdade deste ser humano ser o criador.

E a partir da dimensão humano do trabalho, temos a presença do futuro como fermento do presente. O mito não é uma tecnica de uma saiída da história masrecordação daquilo que especificamente histórico na história: o ato de iniciativa humana.

Diante destes fragmentos de Guaraudy, que óbviamente não escreveu exatamente com essas palavras mas exatamente isto. E assim chego junto a Pierre Macherrey que fala da crítica literária, que provoca-nos dizendo qual é o sentido e a utilidade da palavra crítica.

Pois desde o século XVII essa expressão vem para designar o estudo das obras literárias com excessão de todas as outras. E ee nos explica que Critica tem um significado ambiguo. Uma das vezes implica recusa pela denuncia e é um julgamento negativo já outra designa que o conhecimento tem o significado positivo dos limites, ou seja o Estudo das condições de determinadas obras. Pode assim saltar de um sentido para o outro.

E Macherrey coloca quando estabelecemos o ser humano como um criador estamos colocando na dependencia de uma ideologia humanista. Liberto da dependencia a uma ordem externa. O pensamento do ser humano, tudo para o ser humano, e submetido a esse poderia torna -se sujeito de suas próprias leis, da sua própria ordem. Cria o pensamento humanista. E torna tudo circular tautologico,  limitando sempre a repetir a mesma imagem. E neste contexto há um aprofundamento continuo sendo assim o homem ao criar, faz um próprio parto

Já lendo Roger Bastides ele fala da arte não pode agir sob outra pelo simples contato, ou seja não deve ser imitação, mas o que entendo é um dever ter a criação.

Vendo uma obra brasileira  de Lirio de rezende que escreveu

o poema- Organização

"Os governos se organizam
empregando a tyrania
para esmagar as ideias
que prosperam dia a dia

Façamos também o mesmo
Em pujante alcateia
Esmagada a tyrania
Vencerão nossas ideias!"

poema escrito 1 de abril de 1922 Voz Cosmopolita.


Diante do exposto creio que os marxista quando escreve ou quando move-se pela arte em todos os níveis fazendo de ser humano para ser humano, no ato do mitologico do criar . Sendo a criação em Marx um trabalho continuo, acredito sim no processo humanista. E assim como Lenin estabelece é necessario sonhar. E disto posso ver criticamente a necessidade do estuda das obras mas também da concepção do mito em Marx não de participação mas de criação.


Manoel Messias Pereira

professor de história
membro do Coletivo negro Minervino de Oliveira
membro do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de São Jose do Rio Preto-SP.


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