Em memória do revolucionário chinês Zhu De
Hoje geralmente recordo o líder militar chinês, Zhu De, nascido em Yilong Si Chuan em 1 de dezembro de 1886 e falecido em 6 de julho de 1976, portanto esse revolucionário comunista chinês faleceu com seus oitenta e nove anos anos de idade. E hoje se estivesse completamos os seus 135 (cento e trinta e cinco) anos de seu nascimento.
Foi um líder, estadista, fundador do Exército Vermelho Chinês percursor do Exército do Exército de Libertação Popular e Projetou a Revolução Chinesa que deu origem a República Popular da China.
Veio de uma família de fazendeiros pobres, numa família de quinze filhos, na qual apenas oito sobreviveram em Hung num condado de Yilong, num das partes montanhosas e isolada na época na província de Sichuan ao norte. Local em que a família migrou-se vindo de Guang Dong.
Sua família falava o Dialeto "kwanglung", um pouco diferente dos cantões moderno, pois falavam mesmo era sichuanês, uma variante do mandarim. que é ininteligível para os outros falantes do chinês tradicional.
Zhu De foi educado na Academia Militar de Yunnan, durante a era "dos senhores da Guerra" no sul da China e continua a sua carreira em Gotting Alemanha e Moscou. Se juntou ao Partido Comunista da Alemanha em 1922, escondendo a sua filiação até se tornar um oficial do Exército Nacional Revolucionário.
Participou com Zhon Enlai do Levante de Nonchang promovido pelos comunistas evento até hoje celebrado marco do nascimento do Exército de Libertação Popular. Quando a revolta foi derrotada, Zhu De conduziu suas tropas para o sul, para uma guerrilha.
Tornou-se um comandante um chefe dos franceses diante da Segunda Guerra Mundial. E em cargo civil conseguiu destacar-se e em 1954 foi promovido a Marechal. Em 1955 juntamente com Mao Tse Tung, Zhu foi reconhecido por elevar a guerra de guerrilha à um conceito estratégico.
Quando pensamos na China hoje não podemos deixar de pensar consta no Livro Vermelho que A força núcleo que dirige o país é o Partido Comunista da China. E o que consta é que a base teórica filosófica é o marxismo leninismo.
E o discurso inicial proferido em 15 de setembro de 1954 afirmou que "Para fazermos a Revolução necessitamos dum partido Revolucionário. Sem partido Revolucionário fundado na teoria revolucionária marxista leinista e num estilo revolucionário marxista leninista é impossível dirigir a classe operária e as grandes massas do povo à vitória sobre o imperialismo e seus lacraios."
E o Tomo IV de novembro de 1948 consta a frase "Forças revolucionárias do mundo, uni-vos e combatei a agressão imperialista."
Sem o esforço do Partido Comunista da Chin, sem os comunistas chineses como pilar do povo chinês, a independência e a libertação não será possível a industrialização e a modernização da agricultura na China. E os dois princípios fundamentais é que devemos confiar nas massas portanto no povo e no Partido. E se duvidarmos disto nada poderemos fazer. E assim se constrói uma ditadura democrática e popular conforme palavras escritas e ditas em 30 de junho de 1949.
Um outro ponto a ser destacado quando tratamos do papel do Partido Comunista da China na guerra nacional conforme foi dito em outubro de 1938 é de que "Um partido politico que dirige um grande movimento revolucionário não pode conquista vitória sem dominar a teoria revolucionária, sem possuir um conhecimento da história e sem compreender profundamente o movimento prático. O que chamamos de práxis, emprestando a expressão do António Gramsci, embora esse é um conceito muito mais antiga o que a teoria marxista, pois bem suas raízes filosófica esta alicerçado em Aristóteles. E o que Marx fez foi aprofundar passando a ser o elemento principal passando por um conceito de construção e reconstrução, tendo como referencia o pensamento de Luidwigs Andreas Feurebach.
E em 12 de março de 1957 na Conferência Nacional do Partido Comunista da China sobre o Trabalho de Propaganda lembramos Que o movimento de retificação é um movimento geral de educação marxista. reitificação significa o Partido inteiro lançado no Estudos marxistas, por meio da critica e da autocritica. E essa é a tarefa árdua. Numa civilização milenar como a Chinesa.
O que todos nós do Ocidente sabemos é que a China tem uma história de quatro mil anos conhecida por nós. Possui ricos documentos assim como antigas relíquias, e assim como outras sociedades teve o seu período primitivista, teve o seu período escravagista, assim como feudal. E nos meados do século XIX foi vítima do sistema capitalista e suas invasões imperialistas, e com tudo isto ancorou-se no socialismo científico, para fortalecer-se, neste império de liberdade revolucionária que é hoje com seu povo. E num contraponto utiliza as mesmas armas que o capitalismo lhes dar para impor-se culturalmente neste mundo de competição e desigualdade.
E ainda no período da infância de Zhu De, talvez próximo de seu nascimento a China convivia com a crise nas regiões fronteiriças, a Guerra Sino Francesa e na província de Yunnan houve a intensificação de ataques 1884 a 1885. O exercito da Bandeira Preta, com forças dos camponeses rebeldes chefiados por Liu Yongfu, deu várias vezes golpes aos agressores franceses, e em março de 1885 o general chinês Feng Zicai impôs derrota ao exército agressor no desfiladeiro de Zhennan, hoje conhecido como o desfiladeiro da Amizade. A China venceu a guerra porém um governo corrupto de Qing e mandou Li Hongzhang a Tiajin a assinar um tratado humilhante com a França e por esse abriu-se novos portos de comercio e nas fronteiras entre provícias do Vietnan e as províncias de Yunnan e Guangxi, e por ali estabeleceu a construção da via férrea adjudicada aos franceses, abrindo-se as portas do sudoeste chinês.
Foi um período em que o Japão desejava ocupar a Coreia, invadir a China. E em 1894 rebentou na coreia um levante dos camponeses à frente do qual estava a Sociedade Tonghak (aprender dom o Oriente) o que levou o governo Coreano a pedir ajuda a China.
O Japão ocupou não só a Coreia mas também a Península de Liadong e Weihaiwei. O Japão ainda obrigou o governo da China de Qing de assinar o Tratado humilhante de Shimonoseki, na qual a China cedeu ao Japão a península Liadong, Taiwan e todas as Ilhas à sua volta e as ilhas Penghu. E após a China ter assinado esse tratado. A Rússia dos Caires juntamente com a França e a Alemanha pressiona o Japão para que devolvesse a península de Liadong à China mediante mas indenização adicional. E é importante lembrar disto pois foi o conflito em que a Rússia perde a guerra e logo em seguida ocorre o massacre de seu próprio povo em 1905 no chamado domingo Sangrento de 1905
E esse é o clima em que cresce e tens acesso a todas as informações Zhu Dê que cresce e vai tornar-se um senhor da guerra um estrategista que estuda na Universidade de Gotting, participa do partido Comunista da Alemanha, tentou entrar no Partido Comunista Chinês não conseguiu em 1922, foi para a União Soviética, foi para a Universidade Comunista dos Trabalhadores do Leste, retorna a China em 1926, estreita as relações com Mao Tse Tung em 1928, ambos formaram o Sovietes de Jiangxi. participam da Longa Marcha e tornam se amigos. Zhu De, apoiam os discurso de Mao. Passa a cooperar no sentido de estratégias militares. Zhu era um militar formados por grandes academias militares. E acaba ocupando o cargo de Chefe comandante do Exército Vermelho.
Esses fragmentos da história de um grande país, de uma grande potencia, dão um sentido humano de como a luta desenvolveu-se, como esta estabelecido no livro de Li Ming e Xu Guang sobre a história da China "A Liga Revolucionária da China ,. . .os três principio dos povo uma aliança efêmera entre revolucionário a média e pequena burguesia e o elementos contrário a Manchúria da classe latifundiárias, nem sob o ponto de vista ideológico nem organizativo no seio e a ideia de derrubar o imperialismo . E por meio da Liga foram formados varias estruturas secretas tanto no território nacionais como no estrangeiro, foram editados na época sem jornais e revistas com a tarefa de difundir as ideias revolucionárias. E enquanto isto os movimentos armados foram um fracasso por falta de mobilização das massas.
Zhu De em abril de 1969 diante da Revolução cultural foi destituído do Comitê Permanente do Politiburgo do Partido Comunista Chinês. E a atividade do Congresso do Povo foi evacuada. Em 1973 foi reintegrado ao Comitê e faleceu em 1976 dois meses antes de Mao. Na sua biografia teve quatro casamento e uma única filha pelo que consta morreu em 1974. E em sua memória e para o conhecimento de todos que dedicam ao estuda das causas revolucionária do mundo como exemplo falamos um pouco do velho "Zhu Dê". Em memória e em respeito as causas da Revolução.
Manoel Messias Pereira
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