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poesia - O Comercio de varejos - Manoel Messias Pereira

 



O comércio de varejos


Mergulhas profundamente
em todas as polêmicas
e veja que a sociedade
apenas interessa
e volta a um caso
se ela de fato
for contestada
por um lado do balcão
não de quem compra fiado
não é de quem é empregado
mas as sugestões é sempre do patrão
enquanto ficamos calados,
e quem se aquece
é o pequeno burguês
e assim é o mercado.
Mergulhas profundamente
em todas as polêmicas
e veja que a sociedade
interessa e volta
ao caso se ela for contestada.
Por um lado do balcão
onde há  quem afirma que 
o freguês sempre  tem razão
mas há controvérsas
e tudo só dependo do patrão.


Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto -SP. Brasil


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