O Comércio de Guarda-Chuvas
Observo a organização espacial de minha cidade. E vejo que no centro tem uma pequena burguesia, com suas lojas que vendem a prestação, que contam moedas e até parece que faz mandinga pra sobreviver. Esses pequenos comerciantes esperam que clientes de outras cidades venham pra gastar em São José do Rio Preto-SP. Mas este pequenos burgues são seres místicos ascendem velas, incensos, põem água benta na loja, café pro São Benedito. Estão desejando novos clientes.
As primeiras chuvas, com certeza haverá vendas de sombrinhas, capas e guardas chuvas. E isto vai alimentar o pequeno comercio. Mas creio que os guardas chuvas tem um sentido ideológico na vida. Pois todos abrigam dos chuvisqueiros e da própria chuva com medo do resfriado. De ficar molhado e pegar uma gripe. As pequenas lojas acreditando que está ganhando alguma coisa assim que começa a chover. Mas o farmacêutico também quer faturar vende novalgina, melhoral, dipirona, e até pilulas do dia seguinte pra curar a maldita gripe.
Em tempos de crise econômica, todos contam moedas. Mas a crise do capital levará o mundo ao caos. E lembro muito daquela frase "vamos todos ao socialismo ou ficaremos todos na barbárie" e eu penso que a crise é o começo da barbárie. Enquanto isto o pequeno comerciante vende lingerie, chinelo, calça jeans, camiseta, guarda chuva, capa e sombrinhas. Essa pequena burguesia deseja o lucro. E em tempo de crises é o turco aquele que vende mais barato. Mas no comércio de São José do Rio Preto não tem turco. Nesta fase é lucro sobre lucro, e quem comprou a prestação e atrasou é juros de mora e correção monetária. E enquanto há chuva, vendem-se guarda chuva.
Há pessoas que veja no caos da cidade a sabedoria simples e a mentalidade complexa da alta burguesia se dilui com o tempo. Ou seja a pessoas vendendo com caderneta no comércio e há gente pagando honestamente.
O tempo é a nossa própria casa. É a verdade cruel do silêncio da existência de uma multidão que procura gastar, gastar, de forma infinita. Emprestam dinheiro no cartão a juros e gastam e se possível penhoram a vida.
Os economistas de plantão que me perdoe, mas dizem se não gastar o capitalismo para como ocorreu nos Estados Unidos com o presidente Obama, que necessitou recorrer aos valores do Estado, disponibilizar para os banco para que estes pudessem emprestar a população, pra economia não parar. Ou seja é preciso ter o capital de giro.
A vida é assim um pouco material e um lado espiritual. O material é essa loucura do lucro, do pequeno burguês, assim como do imenso burguês, que não está no centro da cidade, mas nos grande conglomerados econômicos, industrial, comercial, bancário, num monopólio que vai além das atividades econômicas primárias, secundárias e terciárias. E influência inclusive a atividades quartenárias, dos centros de pesquisas, que necessitam estar voltada para o mercado pelo menos em tempo de capitalismo. Embora vimos esses governos meia boca do capitalismo em crise cortar verbas de educação, universidade um falta de pudor violento. Ou seja um Brasil de esculhambação total. Ah! E quanto o lado espiritual, cada qual com sua crença. Pois nenhum Criador entendem muito bem essa gira. A chuva cai as pessoas vendem guarda chuva, sombrinha, pra segurar-se ideologicamente. E até mesmo os cristão que são maioria entendem que Jesus Cristo não mandou fabricar raios, trovões ou faz a terra tremer usando um pouco as bordadas palavras de Wilhelm Reich. Embora há povos fazendo guerras. E pra eles não há crise. A crise é se houver Paz, pois a guerra dá um alto faturamento é um bom comércio, principalmente para os sionistas, para os Estados Unidos, a Alemanha, a França a Inglaterra. Enquanto palestinos morrer com limpeza etnica de Israel todos faturam no mercado da guerra.
A novidade neste ano é que foi aprovado uma lei que taxa, as grandes fortunas, mas se voce acreditar nisto, voce é bem bobo ou ingênuo. Quem deu as cartas foi a grande burguesia, que tens investimentos inexplicáveis, que teve perdão de sua dívida pela metade. E o governo é o jogo da Esquerda democrática, ou centro esquerda,perdido como cachorro que cai de um caminhão de mudanças, ou enrolado que mais parece uma múmia. Se voce acredita nisto voce é bem bobo ou ingênuo.
Manoel Messias Pereira
Cronista
São José do Rio Preto -SP. Brasil
Comentários
Postar um comentário