Ele era um exilado de Ruanda em Moçambique pelo menos à quatro anos e vivia na Ilha de Inhaca em Maputo.
A Associação de Rwandense Refugiados em Moçambique denunciou que o jornalista foi detido e manifestou-se sua preocupação. E segundo sabe-se pelos atuais meios de comunicação o jornalista foi levado por oito homens que falavam português, e junto havia um ruandês.
A associação manifesta-se expondo que como um ser humano tem direitos e que esses direitos precisam serem respeitados e segundo noticias o jornalista foi detido por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal - Sernic, declarou um membro de comunidade ruandense em Moçambique.
O que ficamos sabendo é que hoje existe aproximadamente quatro mil refugiados de rwanda vivendo em Moçambique. E o que eles dizem é que o governo moçambicano sempre protege a todos e que agora esperam que esse caso possa ser devidamente explicitado.
O Centro de Democracia e desenvolvimento o CDD denunciou no seu Boletim do dia 29 de maio de 2021 que o regime de Paul Kagame pode estar envolvido neste desaparecimento.
Paul Kagame é um respeitável presidente de Ruanda, e está num terceiro mandato, cujo as últimas eleições de 2017 foi eleito com 98% dos votos. Portanto faz um governo que segundo os analista são uma das melhores administração de todo o continente.
O jornalista desaparecido Ntamunhanga Cassien de 37 anos de idade era um crítico do governo e foi preso e condenado a 25 anos de prisão por conspiração e cumplicidade em ato de " terrorismo", porém foi um processo político e em 2017 o jornalista fugiu da prisão.
Com a sua fuga conseguiu asilo em Moçambique onde foi viver na ilha de Inhaca, onde acabou sendo sequestrado no dia 23 de maio. Cassien não possui parentes em Moçambique e o seu paradeiro até o momento é indefinido.
Cassien era procurado pelo governo de Ruanda, e por isto a hipótese de que aquele governo possa estar envolvido neste sequestro.
O Centro de Democracia e Desenvolvimento, acrescenta que está havendo uma aproximação do governo de Moçambique com Ruanda e o receio é que seja aberto extradições extra judiciais de cidadãos rwandenses baseados em trocas entre Kiali e Maputo., com essa ideia de combate ao extremismo e violações em Cabo Delgado.
Porém o serviço nacional de investigações Criminais disse não ter registro de nenhuma operação para detenção de cidadão rwandense em Moçambique e assim como não há queixa de desparecimento ou sequestro de estrangeiros. E assim como nada se sabe de nenhuma autoridade no momento, simplesmente é que o jornalista desapareceu. E populares falam que foi detido.
A PRM e a Sernic dizem que não tem o nosso compatriota. E Habyaremye da Sernic reconhece haver medo entre os rwandenses exilados. Posição semelhante do representante da PRM Leonel Muchina.
Tomara que encontre o jornalista, que tudo estejas bem e que a plena explicitação dos fatos possam ter c luz em verdade como ponto de partida de consciências da realidade.
Manoel Messias Pereira
professor de história, cronista, poeta
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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