Crônica - Deve ser possível pensar no fragmento de Vladimir Jankélevitch - Manoel Messias Pereira

 



Pensar deve ser possível no fragmento de Vladimir Jankélévitch

Todos os dias nós nos oferecemos a pensar, a destacar sonhos e estradas, a imaginar páginas com palavras que traz sempre a concretude de nossa presença em todos os campos da humanidade.

Eu por exemplo aprendo sempre observando, lendo, discutindo. Ou seja mantendo o diálogo com outras pessoas ou pensando com o meu silêncio. As palavras ditas e escritas vivem comigo. E diante disto eu comento que obras como a de " Vladimir Jankélévitch, como primeira e últimas páginas", editada pela Papirus na série travessia do seculo eu destaco  a página 18 em que consta "Uns se prendem à noção da evolução e condicionam a ideia de vida às ciencias psicoquímicas.  Continuam a ser os herdeiros do romantismo por seu método, que é histórico e genético, mas pelo conteudo propriamete de sua obra vinculam-se ao mecanismo: esta tendencia  é aquela de todo o evolucionismo ingles com Spencer, aquela também do materialismo histórico dialético do alemão Marx e os marxistas que se apoiam mais ou menos dem Darwin."

E num outro fragmento Jankélévitch "Quanto aos elementos que formama o fundo dessas doutrinas, são incontestávelmente emprestados das ciências e da natureza material; e deste pontos de vistas Spenser e haeckel condicionam a especificidade da vida e a autonomia da consciência ao lado do mecanicismo psiquico", e cita Karl Marx "que condiciona o papel dos fatores  ideológicos, das formas religiosas e morais na evolução da sociedade às exigencias  de uma materialismo puramente econômico. Tem a a impressão que a influecnia antagônica  atravessou aqui a influencia do romantismo e neutralizou parcialmente seus efeitos: a influencia do positivismo e das ciências exatas cujas aconquistas retumbantes eram de natureza a contrabalançar o prestigio vitalismo.

Jankélévitch apresenta uma etica original, num contexto inquietante como destacou o livro de Beatrice Bertowilz no livro "algum lugar inacabado". Lá ele afirma que a existencia moral deixa o ser humano num estado de perfeita nudez, a sua liberdade é desarmada, vuneravel e não pode beneficiar de nenhuma ajuda exterior, de nenhuma prolongação. É proibido viver de rendas ou fundado no próprio patrimônio, é proibido acomodar se ou somente lucrar do movimento adquirido.

Como o som, cujas vibrações se esvoem inexroavelmente com o passar dos segundos, a boa ação não se conserva nem prolonga-se no interior do sujeito. Ao contrário que almejamos em moral o caminho ganho é quase totalmente perdido outra vez.

E hoje mais do que nunca temos que saudar esse pensar, diante de uma realidade onde surgiram por todos lados, golpistas, neo fascista, neo nazista, canalhas de todas as ordens algún até parlamentares cretinos e governadores com cabeças de farofas. Juntos com pastores com teores demoniacos mas citando palavras biblicas e salmos de forma a enganar muita gente simples.

E com isto trazemos algumas palavras como do filósofo e musicólogos francês nascido em 31 de agosto de 1903 em Bourges e que faleceu em 6 de junho de 1985 em Paris. Ele que escreveu La Mort, Le Pardon, L'Ironie, Penser la mort? Formado pela Escola Normal Superiro da Universidade de Lillie, e que foi professor de Moral na Sorbone (1951 a 1979) Era um judeu de ascendencia russa. E confesso pouco estudado no Brasil. 

Ele dizia "amar um homem mau não é apenas amar a sua maldade isso seria uma perversidade diabólica" E apenas amar o próprio homem, o homem mais dificl de ser amado" Parece Cristão mais não é Jankélévitch um agnostico. Mas pensando nos homens de bens da extrema direita, que vive de lucras que caçoou de quam morreu de Covid como o ex Presidente, que tirou dinheiro da educação e da Cultura, além da ciência e tecnologia, que colocou na Fundação Palmares um ser negro ou que tinha a cor semelhante mas com raiva de olhar no espelho e que  alegou e que diz aqui não teria verba pra gente de terreiro e pra nenhum negro que queria que a Fundação Palmares fosse Fundação da Princesa Isabel, diante disto esse homem  seria bom ou mal? Os bolsonarista ama o homem ou a sua perversidade. Bom cada um delicie no fragmento do filósofo judeu francês de ascendencia russa. Pensar deve ser possível.



Manoel Messias Pereira

professor de história

São José do Rio Preto-SP. Brasil



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